DEMONIOS E SATANÁS

Deus é soberano e pleno, não há equivalente. Supor a existência de uma forma eternamente maldosa e tão poderosa quanto Deus fere os próprios conceitos para com a divindade. Ora, se Deus é único e causa primária de todas as coisas, logo, qualquer coisa vem depois dele e é criação sua. E, sendo bom, para estar à sua altura teria de amar tanto quanto ele. Com base nisto, Ele jamais baniria eternamente sua criação. A palavra “demônio”, advém do grego “daemon”. Daemon seria um conceito grego para “Espírito Protetor”. Os gregos elegiam espíritos protetores e chamavam-nos vulgarmente de “daemon”. Cada pessoa detinha seu “daemon pessoal”. Contudo, todos os “deuses e entidades” pagãs gregas seriam seres “maléficos e opostos” a Javé, segundo a ótica cristã. Mais tarde a palavra “daemon”passou a denotar algo pejorativo e réprobo. Daí, alguns embarcando neste errôneo conceito, passaram a usar o termo “Demônio” para se referir a todo espírito que não fosse Santo, ou puro, e assim reprovar todas as outras formas. Da mesma maneira é com o “Satanás” que assumiu uma posição de eterno rival a Deus. A palavra Satã advém do hebraico e significa “acusador” ou “opositor”. E assim o homem criou alegoricamente o mito de ele ser o mestre ou chefe da legião dos demônios. Pura crendice mitológica, pois não há nada acima da divindade que é absoluta e puro amor.