Bem vindo, irmao!

Sinta-se a vontade no blog espirita de Daniel Bertram. Que tal estudarmos aqui as perguntas e ideias que nos vêm a mente?
Quem sabe com a ajuda mutua possamos entender e praticar os ensinamentos do Cristo: Paz, Amor, Caridade, Harmonia, Compreensão, Virtude, Indulgencia, Bom senso, Razão, Consciencia, Moral.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O suicida doador

Jovem de classe média alta, desiludido pela vida, planeja cuidadosamente o suicídio. Alguns dias antes do ato, repara uma placa: Seja doador, aquilo chamou sua atenção e o fez se cadastrar no programa de doação de órgãos. Poucos dias depois, em seu quarto, de posse de um revólver, acerta o peito com um tiro certeiro no coração, dando fim àquela existência corpórea. Seu espírito vaga por dezenas de anos em condições terríveis num ambiente deplorável, seu tormento físico e moral são incomensuravelmente maiores aos experimentava na terra. Certo dia, ciente da existência de Deus e do estado eterno de seu espírito, suplica, completamente arrependido e desesperado, clemência ao Grande Pai. Imediatamente, dois seres parecem surgir ao seu lado, amedrontado, pois era freqüentemente atacado por espíritos inferiores, ele olha os dois seres nos olhos e sente uma paz incrível, caindo de joelhos começa a chorar. Sente-se carregado e transportado, despertando no leito numa espécie de hospital, muito limpo, tranqüilo, claro e organizado. Dá se início a um longo tratamento. Não raro, de seu peito costumava sair uma espécie de muco viscoso com odor deplorável, mas isso não atrapalhava o trabalho de caridosos assistentes em seu tratamento e aumentava a vergonha do jovem. A recuperação era lenta e branda, pouco a pouco refazendo seu estado perispiritual e moral. Certo dia, sente uma dormência no peito, que ainda está bastante ferido, o muco, que antes era liberado, parecia se condensar em volta do ferimento aberto pelo revólver. Assustado, grita por socorro, um assistente se aproxima e olha admirado a movimentação de tecido no peito do rapaz e chama o diretor do instituto. Esse, ao chegar, sorri ao ver o ferimento a tantos meses tratado se fechar, cicatrizando. Rendendo graças ao Pai, o diretor senta-se ao lado do jovem lhe explicando: Sabe o que está ocorrendo meu irmão? Estão orando por você. Uma espécie de TV é trazida e sintonizada, nela o jovem na imagem de um jovem moço, ainda encarnado, de mãos postas ditando as palavras: Obrigado meu pai pelas córneas recebidas pelo irmão que partiu, abençoa-o ô senhor. Dê ao espírito dele a paz que procura. O jovem, tocado de grande comoção chora, rendendo agradecimentos ao Pai e ao jovem encarnado.